10 cuidados para que seu cão viva mais e melhor

Alimentação, check-ups médicos e tratamentos naturais – tutores buscam formas de dar mais qualidade de vida ao pet

Tutores responsáveis buscam constantemente formas de proporcionar uma vida mais longa e saudável para os seus companheiros peludos. Para isso, cada tutor opta por tratamentos ou cuidados que julgue serem os melhores para seu pet. Celine Vilatoro, de São Paulo, tutora do Labrador Ecco, de 1 ano, por exemplo, optou por um tratamento natural durante a troca da dentição do pet. “O dente de leite dele não caiu para o nascimento do novo, e a gengiva começou a inflamar. Com o tratamento à base de ingredientes naturais, em apenas dois ou três dias, o inchaço diminuiu e o dente foi expelido”, celebra a tutora, que prefere evitar o uso de medicações alopáticas em Ecco. 10 cuidados

Assim como Celine, você, tutor, precisa decidir frequentemente como vai prezar pela saúde e qualidade de vida do pet. Mas como? O médico-veterinário Marcelo Quinzani, diretor clínico do Hospital Veterinário Pet Care, de São Paulo, entende que o conceito de saúde para o pet, assim como para o ser humano, é amplo e significa a soma de situações. “Segundo a definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), que também pode ser aplicada aos pets, saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a mera ausência de doença ou enfermidade”, menciona. 

Portanto, para proporcionar uma vida saudável para o seu cachorro, é preciso levar em consideração diversos aspectos.

  1. Atenção à expectativa de vida

A média de vida dos cachorros pode variar bastante de acordo com a raça e o porte do pet. “De modo geral, é esperado que eles vivam, em média, entre 10 e 16 anos”, declara Marcelo. Ainda segundo ele, as raças pequenas tendem a atingir maior idade, vivendo de 15 a 17 anos. “As raças médias geralmente vivem até 13 ou 15 anos, enquanto as raças grandes ficam entre 12 a 14 anos. As raças gigantes apresentam uma média menor e têm uma expectativa de 9 a 11 anos de idade”, explica. A atenção à expectativa de vida é importante, pois cada faixa etária do pet, especialmente a fase idosa, vai exigir cuidados específicos. O veterinário frisa que a média de expectativas de vida estabelecida acima considera animais saudáveis que recebem os demais cuidados citados nesta lista, como alimentação de qualidade e visitas periódicas ao veterinário. 10 cuidados

2. Alimentação balanceada e de qualidade

Um dos cuidados mais importantes é a alimentação balanceada, que também deve ser definida com base no porte do pet (pequeno, médio, grande e gigante) e na sua idade (filhote, adulto e sênior). Segundo Marcelo, a quantidade diária fornecida precisa ser corretamente calculada para que ocorra a manutenção do peso adequado do animal, evitando doenças como a obesidade. “Esse volume total diário deve ser calculado de acordo com o peso do pet e precisa ser dividido em duas ou três porções ao longo do dia”, afirma. 

Se a alimentação for composta por ração, as mais indicadas são as opções premium e super premium, que contam com ingredientes selecionados de alta digestibilidade e maior absorção de nutrientes. Por outro lado, se o pet for alimentado com comida natural, é importante que a dieta seja avaliada por um especialista. 

A médica-veterinária Fernanda Nitta Sasaki, de São Paulo, especialista em tratamentos naturais e dietoterapia, monta o cardápio e acompanha a dieta dos seus pacientes. “Hoje, 90% dos pets que atendo na minha clínica só se alimenta de comida natural”, explica a veterinária.

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