Fiquei extasiada com o olhar carismático e meigo do Cavalier e com suas longas orelhas franjadas quando folheava um livro sobre raças com meu marido, Enzo”, lembra-se a empresária Luciana Panzetti Moliterno, de São Paulo. Depois de pesquisar mais detalhadamente, o casal constatou que esse cão se destaca por gostar de colo (pesa apenas de 5,4 a 8 quilos), ser dócil, alegre e se adaptar facilmente aos mais diferentes tipos de donos, com os quais desenvolve profunda ligação. “Concluímos que era perfeito para nós”, diz Luciana.
Raridade em ascensão
A raça, ainda pouco vista no Brasil, vem conquistando espaço. Na Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC), de apenas 16 registros em 2003, foi para 182, em 2013. A quantidade de criadores aumentou na mesma proporção. “Eram dois ou três canis há dez anos; agora são quase 20”, calcula Ederson Neves, do canil Gold Serenade, de São Paulo.
Não falta potencial para a raça se expandir. Em cinofilias mais amadurecidas, a quantidade anual de registros de Cavalier é 30 a 40 vezes maior que a brasileira. Por exemplo, no país de origem, o Reino Unido, a raça obteve 5.145 pedigrees, em 2013. E, na França, foram 7.680 registros, em 2012.
Cores
Blenheim é a coloração mais encontrada no Cavalier (marcas castanhas intensas bem distribuídas sobre fundo branco), seguida pela tricolor (preto, branco e castanho). Depois vem a preto-e-castanho e, finalmente, a rubi (unicolor vermelho intenso).
