Buldogue Francês


Foto: Desirée Fagundes/ Cão: Elsa Duarte DWK/ Propr. e criação: Canil Duarte DWK –
Instagram: @ kenneldwk

•De onde veio? Durante o século XIX um Bulldog resistente e de tamanho pequeno era popular em algumas cidades inglesas que se destacavam na fabricação de rendas, tornando-se uma espécie de mascote. Com a Revolução Industrial, tais centros domésticos de fabricação de renda estavam cada vez mais ameaçados. Assim, esses trabalhadores ingleses partiram para encontrar trabalho em comunidades agrícolas no norte da França. Levaram consigo seus Buldogues para serem mantidos nas fazendas como companheiros e para afugentar os ratos. A popularidade desses cachorros cresceu rapidamente em território francês. Ao longo de décadas, eles foram cruzados com outras raças, talvez terriers e Pugs, e acabou desenvolvendo suas famosas orelhas de morcego. Quando Paris descobriu a nova raça, começou a reputação do Buldogue Francês como cão de cidade por excelência. A raça passou a ser associada à vida dos cafés e aos bon vivants e damas chiques nos salões de dança parisienses. Edgar Degas e Toulouse-Lautrec retrataram esse cachorro em pinturas. No final do século XIX, a popularidade do Buldogue Francês se espalhou pela Europa – era considerado um cão da alta sociedade, que atraia pessoas que apreciavam as coisas boas da vida – e pelos Estados Unidos (onde um exemplar da raça, com um seguro de vida de na época incríveis US$ 750, viajou a bordo do Titanic). Mas era mais difícil de vender na Inglaterra: lá, o Bulldog tradicional era um símbolo nacional e os ingleses ficaram muito irritados que seus antigos rivais, os franceses, ousassem adaptá-lo aos seus propósitos.
•Peso e tamanho: Ideal – 9 a 14 kg e 27 a 35 cm (machos), 8 à 13 kg e 24 a 32 cm (fêmeas).
•Destaques: Companheiro alegre, brincalhão, equilibrado e sociável, inclusive, com outros cães, pois a raça se dá muito bem com bichos em geral, se apresentada desde cedo. Não late muito, apenas quando encontra um motivo real de excitação.
•Pelagem: Curta, macia, sem subpelo e, preferivelmente, na cor fulva (de nuance claro ao escuro), com ou sem manchas brancas ou máscara ou rajados escuros (tigrado). Fácil de ser mantida limpa, deve ser escovada semanalmente apenas para remover o mínimo de pelo que cai, promover o crescimento de novos fios e distribuir a oleosidade da pele por toda a pelagem, ajudando a mantê-la saudável. As dobras faciais desse cão devem ser mantidas secas e, regularmente, limpas com algodão umedecido, assim como as unhas aparadas (quando mantidas muitas compridas, podem causar dor).
•Como é tê-lo em casa? Capaz de ser feliz em qualquer moradia, esta raça é mais adequada para a vida na cidade, já que não precisa de um grande quintal. Em virtude de seu focinho achatado, que também o faz roncar (parte de seu charme), ele não se destaca como companheiro de corridas, mas está sempre disposto a fazer uma caminhada rápida. O que mais gosta é passar o tempo dentro de casa recebendo toda a atenção do tutor. Adorável com crianças, o Buldogue Francês logo que vê uma quer brincar ou fazer agrado.
•Revisão técnica: Lucas Duarte, do canil Duarte DWK

Por Samia Malas



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