Canil GVBullie: paixão pelos Bullys

Há 15 anos, Guilherme Vilaboim cria Bully Micro e Exotic com dedicação em Campinas-SP

Fotos: Arquivo Pessoal – Guilherme Villaboim, criador pelo canil GVBullie

Guilherme Villaboim, de Campinas-SP, cria cães desde os seus 17 anos. “Comecei criando American Pit Bull em 1998, pela Confederação Brasileira de Cinofilia. Sempre gostei dos Pit Bulls menores e mais dóceis. Então, quando conheci o American Bully, vi que era tudo aquilo que a gente sempre quis, um sonho”, relembra Guilherme, que descreve o American Bully como uma raça muito mais dócil e forte que outros cães de tipo Bull. “Por isso, muitas pessoas que criavam raças próximas, como o Amstaff, o Pit Bull e até o Bull Terrier, se tornaram criadores de American Bully e suas variações. Foi um caminho comum de muitos criadores”, aponta Guilherme, cuja seleção feita em seu canil ao longo dos anos focou em exemplares de origem americana. “Sigo o padrão americano do Exotic Bully. Toda descendência dos meus cães, nesses 15 anos, é americana, dos principais e melhores cães dos Estados Unidos. Porém, no último ano, importamos dois padreadores da China, uma potência na raça”, revela Guilherme.
Para garantir a saúde dos cães, Guilherme faz exames bem criteriosos. “Também fazemos o exame de coração de todos os padreadores, e os resultados são todos perfeitos”, enfatiza o criador, cujo canil fica em sua própria casa, em uma área total de 1.000 m². “Criamos nossos cães de uma forma bem tranquila e solta”, aponta. Já os filhotes do canil, quando nascem, ficam com as mães em horas intercaladas. “Fazemos um rodízio de duas horas com a mãe e duas horas sem ela. Isso até completarem 35 dias, quando começam o desmame – mesmo que ainda mamem até os 40 dias, quando param de ter contato com a mãe. Com 45 dias, tomam a vacina e, a partir dos 50 dias, começam a ir para os novos lares. Os cães são entregues vacinados e vermifugados, mas não castrados”, explica Guilherme.
Para ter um filhote do GVBullie, muitas vezes é necessário fazer uma reserva. “Não temos muitas ninhadas por ano. Elas são esporádicas, pois prezamos por qualidade e não quantidade”, diz o criador, que também faz um pós-venda com muita informação aos novos tutores. “Poucas pessoas têm conhecimento sobre a raça no Brasil, inclusive, veterinários”, finaliza Guilherme.
Contatos: Instagram: @gvbullie ou microbullie.com


Por Samia Malas



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