Quando o assunto é castração de cachorro, algumas dúvidas podem surgir em mente, o que pode deixar os tutores inseguros em relação a isso. É importante já deixar claro que é fundamental para a saúde dos pets, pois evita doenças, cruzamentos indesejados e abandono.
Pensando nisso, a revista Cães & Cia preparou neste artigo as principais dúvidas e respostas sobre a castração em cães. Confira:
Qual a importância da castração em cães?
A castração é um procedimento recomendado pela maioria dos especialistas do segmento pet. Ela ajuda a evitar a gravidez indesejada, diminuindo os casos de abandono de animais, além de prevenir uma série de doenças, como o câncer de mama e infecção do útero nas fêmeas e o câncer de próstata nos machos.
Em relação ao bem-estar e comportamento dos animais, após a recuperação do procedimento, eles ficam mais tranquilos e controlam os impulsos sexuais dos adultos na idade reprodutiva.
Qual a idade certa para castrar o cachorro?
Quanto mais cedo melhor! O ideal é que a castração seja realizada ainda no começo da vida do cão. Para as fêmeas pode ser feita por volta dos cinco ou seis meses de idade e antes do primeiro cio, e para os machos, entre os sete e dez meses de idade.
Mas por que castrar um cachorro tão novo assim?
Porque nessa idade, o animal ainda não chegou na fase da maturidade sexual, ou seja, não terá níveis altos de hormônios reprodutivos, o que auxilia na redução do desenvolvimento de algum tipo de câncer.
Como o processo da castração é realizado?
Antes do procedimento ser realizado, o cachorro precisa fazer exames de sangue e avaliações cardíacas e averiguação de idade e raça para saber se está apto à cirurgia.
Se tudo estiver certo, o animal fica cerca de 12 horas em jejum de comida e água antes de ser anestesiado. Posteriormente, ele é sedado e seus pelos da região pubiana são raspados.
Na castração da fêmea, a cirurgia é chamada de ovariectomia, pois o procedimento é feito para retirar o útero e os ovários. Já do macho, o nome recebido é orquiectomia que removerá os testículos do animal.
A cirurgia é simples, rápida e os cortes são bem pequenos. O acompanhamento médico é realizado durante todo o processo, desde o pré-operatório até o pós.
Voltando para o lar, o pet deve usar as roupas cirúrgicas apropriadas ou os colares para evitar que ele coce o local da cirurgia. Além disso, o médico receita antibióticos, analgésicos e anti-inflamatórios. O período de recuperação dura cerca de 7 a 10 dias.
Qual o valor de uma castração?
O custo do procedimento pode variar de acordo com a raça, tamanho, sexo, idade, além de estado, cidade, bairro, entre outros fatores.
Felizmente, para os tutores que não tem condições financeiras para pagar a castração do seu pet, ele pode encontrar alguns projetos disponíveis em universidades, instituições sem fins lucrativos que oferecem esse tipo de serviço de forma gratuita ou por um valor acessível.
A cirurgia é arriscada?
Por mais que seja um procedimento simples e rápido, que dure cerca de aproximadamente 1 hora, existe o risco ligado à anestesia. Por isso, para garantir que tudo ocorra bem, procure um local de confiança com profissionais qualificados e que faça uso da anestesia inalatória, a mais recomendada e segura para isso.
Pode haver alguma complicação?
As complicações não são muito comuns, mas em alguns casos elas podem ocorrer. Um exemplo disso, são movimentos bruscos e os incômodos que o pet pode sentir nos primeiros dias do pós-operatório, antes da cicatrização.
Pequenas hemorragias internas e externas também podem ocorrer, mas são raras. Portanto, é extremamente importante o acompanhamento de um médico veterinário caso alguma complicação aconteça.
Quais cuidados devem ser feitos na recuperação?
Os cuidados exigem bastante atenção e paciência por parte do tutor. Ele deve limpar a região do corte uma vez por dia até o dia que o veterinário irá retirar os pontos. É importante também seguir a medicação receitada pelo médico para ajudar no processo e diminuir possíveis dores e incômodos do animal.
O comportamento do cachorro pode ser afetado?
Geralmente sim. Ele tende a ficar menos agressivo e territorialista. O sedentarismo é uma das principais mudanças no comportamento tanto dos machos quanto das fêmeas, o que pode causar obesidade nos animais. A melhor maneira de evitar que isso aconteça é cuidando da alimentação, devendo ser balanceada e saudável e a prática de atividades físicas.
