Erros mais comuns na alimentação dos peixes

Falhas na alimentação dos peixes tendem a produzir má formação óssea, emagrecimento, cores pálidas, comportamento apático e baixa resistência imunológica, a ponto de resultarem em desfecho trágico. Este artigo tem como objetivo alertar sobre os equívocos mais comuns na alimentação dos peixes de água doce e orientar sobre como evitar problemas.

Alertas
Seja cuidadoso ao adquirir os alimentos e ao conservá-los. Veja como se prevenir dos principais riscos:
• Alimentos de baixa qualidade: Pouco aproveitáveis pelo organismo, causam desnutrição. É o caso das rações com matérias-primas ruins, geralmente para baratear o custo. Apesar de serem desenvolvidas para atraírem pelo sabor, em geral suas proteínas não são suficientemente quebráveis em aminoácidos fundamentais para a construção e funcionamento do organismo. É o que acontece com as proteínas extraídas de animais de sangue quente, que os peixes têm dificuldade para absorver. Ao mesmo tempo, para que ocorra a adequada digestão da celulose das fibras (matéria fibrosa), é preciso que a ração, em sua formulação, as associe com probióticos (micro-organismos como as bactérias que compõem a biota ou “flora” intestinal).
A principal dica é oferecer somente rações premium, de marcas que fazem questão de divulgar as matérias primas utilizadas e que se preocupam com a máxima digestibilidade e palatabilidade de seus produtos. Caso contrário, haverá mau aproveitamento de nutrientes além de desequilíbrios no funcionamento intestinal e de deficiência na absorção de vitaminas produzidas pelas bactérias presentes no trato intestinal.
Outra dica é não ficar preso a uma única marca de ração por melhor que seja, pois entre as rações premium, mesmo as específicas para determinada espécie, costuma haver variação de nutrientes. Desde que não se abra mão da qualidade, é interessante proporcionar variedade alimentar aos peixes, como acontece na Natureza.