Fanáticos por Pug: este vício faz bem à saúde!

Ele é enrugadinho, fofo e, além de tudo, muito parceiro. Veja como a raça consegue seduzir quem convive com ela.

É inegável a popularidade do Pug no Brasil. Um belo empurrão para deslanchar foi o da novela Por Amor, da TV Globo, no final da década de 1990. Em pleno horário nobre, a Pug Inês emocionou milhões de espectadores.
A partir daí, a raça só cresceu. Desde 2010, está entre as quatro mais registradas na Confederação Brasileira de Cinofilia. Em 2014, ano da estatística mais recente, obteve 10.358 registros, crescimento de 45% por cento desde 2012, único ano em que chegou ao terceiro lugar.
Certamente existe motivo para esse pequeno molosso de focinho curto, grandes olhos redondos, corpo compacto e atarracado e cauda enrolada sobre o dorso, conquistar cada vez mais espaço no interior das moradias.
Manter-se próximo a quem ama para ser feliz é praticamente um lema da raça. Trata-se de um companheiro por essência. “Acompanha o dono mesmo sem ser convidado”, ri a fã da raça há 13 anos Milena Lepre, que com seu irmão Kleber cria pelo Abroleto Kennel/ Mondpartner, de Piracicaba, SP. “É totalmente sociável,  de fácil adaptação a pessoas e ambientes”, elogia.

Foto arquivo pessoal


“O Pug é um companheiro completo”, reforça Flávio Simões Franco, que, com seu sócio Flávio Nobel, cria a raça desde 1999 no canil Artdeco, de Araçoiaba da Serra, SP. “Amoroso, companheiro e brincalhão, adora crianças, ir ao parque brincar de bola e interagir com o dono, além de ser engraçado de tão teimoso que é.” O criador compartilha a cama com três de seus 18 Pugs. Numa das paredes da sala, um quadro encomendado à pintora de animais Luciane Peixoto, mostra os dois Flávios cercados pelos 23 Pugs que já passaram pelo canil. “Pug é como pipoca: quem pega um, quer mais”, compara Flávio Franco.

 

Poder de sedução: entre as quatro raças mais criadas no Brasil.


“É cativante o jeito carinhoso e engraçado do Pug”, assegura Delma Soares, do canil Friends Forever, de Sabará, MG, dedicada à raça há pouco mais de 10 anos. “Passe cinco minutos com um deles e você também vai querer um”, desafia.
“Conviver com o Pug é uma experiência única”, acrescenta Ann Joe de Oliveira Sampaio, criadora da raça desde 2001 pelo Anjos Kennel, a melhor do Brasil de 2012 e 2014 pelo ranking DogShow. “Não se deve criar o Pug isolado, trancafiado em canil, pois fica deprimido”, diz. “Esse cão é superafetuoso, brincalhão e feliz a vida toda quando está com quem ama.”
A seguir, confira histórias de donos de Pugs que amam seus cães de forma incondicional.

Juntos até na hora de dizer “sim”!

Com as Pugs Cissa e Maria Antonia em sua vida, a fisioterapeuta Juliana Lima Ribeiro, de Belo Horizonte, não poderia ser mais feliz. De segunda a sexta, as cadelinhas, com respectivamente 2 anos e 10 meses e 1 ano e 4 meses, são a única companhia de Juliana em casa. O marido, Pedro, só está presente nos finais de semana, já que viaja nos demais dias trabalhando como consultor de gestão.
Quando acorda, Juliana abre a porta da varanda onde as Pugs dormem, cada qual em sua casinha. “Elas já estão serelepes à espera”, conta. “Vêm atrás de mim e, enquanto tomo banho, ficam deitadas na porta do box.” Juliana sai para trabalhar e, na hora do almoço, passa em casa. Fica com as Pugs por mais de uma hora. Serve a primeira refeição delas, sai com as duas para uma voltinha, retornam e brincam principalmente de jogar bola. 
À noite, Juliana chega e precisa pegar Cissa no colo. “Parada, ela me olha e chora”, explica. Juliana serve a segunda refeição das duas, brinca de jogar bolinha com elas e depois vai assistir à TV com ambas deitadas ao lado.
Cissa foi um presente de Pedro para Juliana quando ainda namoravam. “Nos apaixonamos pela raça”, relata Juliana. Assim, um ano e meio depois ficaram também com Maria Antonia, filha de Cissa. 

Juliana Lima Ribeiro, seu marido e as Pugs Cissa e Maria Antonia: Juntos no Save The Date e no casório.

Quando Juliana e Pedro casaram, em dezembro, Cissa foi a porta-alianças. Trajava um vestidinho vindo de Pernambuco. Já Maria Antonia, que se revelou um Pug atípico por ser agressiva com pessoas estranhas, não participou. Mas as duas Pugs apareceram nos braços dos noivos na foto do save the date (convite eletrônicenviado aos convidados). Um indício da paixão do casal pela raça é revelado pelas duas canecas, alguns pares de meias, avental e chaveiro estampados com a carinha amassada do Pug. “Já tive Poodle, Pinscher e Dachshund, mas nenhum deles me cativou tanto quanto minhas Pugs”, compara Juliana. “Faço qualquer coisa por elas”, diz. Numa madrugada, por exemplo, ela foi parar na casa da veterinária para tratar da Cissa que chorava incessantemente. De tão amarrada nas Pugs, Juliana confessa: “Sinto uma pitada de ciúmes quando Pedro passa muito tempo com elas.”

Gangue de Pugs

Família completa: José carlos, Sonia, Henrique e a Gangue da Mortadela

A paixão por Pugs foi fulminante para Sonia Blanco, de São Bernardo do Campo, SP. Começou há 8 anos, quando era depiladora e a filha dela, Caroline, apareceu com o Pug Akiles. A moça viajava muito e deixou o cão sob cuidados da mãe, que se encantou com a raça. Seis meses depois, o fascínio aumentou. Chegou o segundo Pug da filha: Picasso. Com apenas 8 meses de vida, porém, o cãozinho faleceu vitimado por shunt, doença no fígado de origem genética.
Quando a fatalidade aconteceu, Sonia estava com crise aguda de síndrome de pânico, que a impedia de sair de casa. Pesquisou sobre Pugs na internet e se inteirou da problemática dos criadores de fundo de quintal, que promovem acasalamentos sem dar prioridade corretas características da raça. Soube também de Pugs abandonados por motivos como destrutividade dos filhotes, soltar muito pelo, dificuldade respiratória no calor e vulnerabilidade dos olhos mais expostos que o normal.
Algum tempo depois, Caroline levou Akiles consigo. Uma amiga de Sonia, que resgatava Pugs, comentou que tinha uma fêmea para adoção, resgatada de canil por maus-tratos. Sonia foi vê-la e se apaixonou. Expôs o plano de adotá-la ao marido, José Carlos, que aprovou e, no dia seguinte, os dois foram juntos buscar a Pug, cujo nome é Mortadela. “Ir à rua não foi fácil para mim: já faziam nove meses que eu não saia pela dificuldade para deixar a casa e falar com pessoas.”
O convívio com a Pug logo produziu bons efeitos. Entre eles, o restabelecimento da autoconfiança de Sonia. “Mortadela precisava caminhar e comecei a me arriscar a sair de casa”, relata. Graças a isso, Sonia voltou a circular bem antes dos dois anos previstos.

Pugs de todo jeito: Sonia e suas coleções em homenagem à raça.

Mais Pugs começaram a entrar na vida dela. Veio Zoey, filha de Akiles, e Pugs adotados de resgates dos quais participou. Chegaram Tatiana e Romeu, já falecidos; Pipoca, de 9 anos; Julieta, quase cega, de 6 anos; Penélope, ex-matriz de canil com as patas dianteiras tortas de nascença, de 4 anos. Hoje ela tem também a Chihuahua Pixie além da SRD Flexa e quatro gatas que tirou das ruas. 
Há quatro anos, Sonia fraturou vértebras, o que inviabilizou ficar muito em pé. Resolveu juntar sua aptidão para o artesanato à paixão por Pugs e mudar de profissão. “Faço enfeites de maternidade, bonecos de pano e outros artesanatos em feltro, tendo o Pug como tema principal”, relata. “De quebra, agora passo os dias ao lado dos meus gordinhos. ”Quando Sonia ainda lutava para sair da crise de síndrome de pânico com a ajuda de Mortadela, fundou o grupo Pugs Amigos de São Paulo, no Facebook. Hoje, com mais de 4.700 membros, o grupo realiza encontros da raça em parques e já chegou a reunir mais de 200 Pugs acompanhados por seus donos. “Continuo a fazer resgates e pessoas do grupo contribuem com doações e com abrigo temporário dos Pugs à espera de um novo lar”, conta. 

Pug também é inspiração: Diferentes trabalhos da artesã.

Quando começou a resgatar cães, Sonia apelidou a trupe dela de Gangue da Mortadela. “Notei que os Pugs são muito unidos: se um deles é provocado por outro cão, todos entram na briga para defendê-lo como uma gangue mesmo”, observa.

 

 

 

 

Como filhas!

Nossos três Pugs movimentam a casa como se tivéssemos crianças”, compara a dona de casa Nina Rosa Vieira Franco, de Santos, SP. As Pugs Thabata, de 10 anos, Nicole Kidman, de 7, e Pamela Anderson, de 5, compartilham o lar com Nina, seu marido, Sérgio, e os filhos do casal, os jovens Leandro e Melissa. “As meninas brincam o tempo todo, dormem grudadas em mim e em meu marido”, descreve. “São carinhosas demais, muito ciumentas, não desgrudam um minuto, nos enchem de carinho e querem o triplo ou mais de retribuição.”

Melissa e NIna: Vida movimentada com as três Pugs

Thabata, a mais grudada em Nina, levanta-se assim que a dona sai da cama, não importa o horário. Já Nicole e Pamela permanecem deitadas curtindo o ar-condicionado enquanto houver gente na cama. “Começamos o dia levando as três no colo direto para fazer as necessidades no tapete higiênico e limpando as regiões íntimas delas”, conta. A chegada de Thabata contribuiu para o reequilíbrio emocional da família. “Melissa, estava com 24 anos e ficou muito abalada com a perda da gata Persa Larissa, nosso único animal de estimação, depois de 15 anos de convívio”, conta Nina. A opção por Pug veio da época em que Inês fazia sucesso na novela Por Amor da TV Globo. “Ficamos encantadas com a doçura do olhar carinhoso daquele cão pequenino, gorducho e fofinho”, conta. “Como nossa gata era muito mimada, nos privamos na época de adquirir um Pug com receio de que ela viesse a sentir ciúmes”, explica Nina costuma comprar objetos temáticos da raça. “Já mandei fazer sacola com o rosto delas e tenho vários produtos com a imagem de Pugs”, conta. Ela enumera alguns: almofadas, o brinquedo Ugglys, camisetas, meias, chinelos, fronha e cupcakes. Algumas roupinhas foram compradas nos Estados Unidos, de onde veio também um cool bed (colchão de água refrescante para cães). Houve até mesmo a aquisição de um carrinho de bebê para os passeios mais longos com os Pugs, já que o físico deles não combina com muito exercício.
Quando o assunto é Pug em Santos, Nina é referência. “Já dei entrevista sobre a raça para o programa Viver Bem da TV A Tribuna”, orgulha-se.

Apaixonada por Pugs

Nos tempos de criança, a escrevente Ana Paula Fischer, de Piracicaba, SP, queria muito ter um cão. Mas em vão tentou ganhar um dos pais.
Quando casou, em 2006, Alexandre, o marido, prometeu que teriam um cachorro. Mas, com alegações de que o apartamento era apertado e ficava vazio o dia todo, pois ambos trabalhavam fora, a promessa era  adiada.
Em maio de 2009, precisando se tratar de um quadro de síndrome do pânico, Ana Paula pediu dispensa da empresa onde trabalhava. O desejo de ter um cão para lhe fazer companhia se intensificou. Pesquisou raças e, ao descobrir o Pug, apaixonou-se de cara. Havia dois machinhos em um pet shop. “Chorei muito pedindo um deles para meu marido, levei minha mãe para vê-los e, ao apontá-los para alguns amigos ao passar diante do pet shop, quase bati o carro”, ri. “Mas Alexandre não concordou.”
Um dia, Ana Paula ia visitar uma amiga, viu um Pug atrás de um portão e não resistiu. “Parei o carro, apertei a campainha, uma senhora me atendeu e me deixou entrar na casa e brincar com ele”, relembra. “O cão fora adquirido em um canil da minha cidade e ela me deu os dados para contato.”
Todos os dias Ana Paula entrava no site do canil e “namorava” os Pugs que lá estavam. Decorou os nomes de cada matriz e padreador e a exata localização do canil. 
Ao ver tudo aquilo, Alexandre, em fevereiro de 2011, agendou uma visita ao canil. Só haviam filhotes machos e Alexandre queria uma fêmea. Ana Paula se apaixonou por uma cadela preta prenha que não saia de perto dela. A ninhada, prevista para o início de abril, estava toda reservada. Mesmo assim, no primeiro dia do mês, Ana Paula pediu para o marido ligar ao canil. Tinham vindo ao mundo duas fêmeas e dois machos, que estavam com 6 dias, mas continuavam reservados. “Chorei revoltada por 15 minutos”, conta Ana Paula. Mas o criador ligou para anunciar que houvera uma desistência. Uma fêmea abricó estava disponível.
Ela recebeu o nome de Bethânia e foi acolhida por Ana Paula com todas as honras. “Comprei potes de ração e água, bichinhos, bolinhas, cama, adesivinhos para colar nas orelhas e fiz até um edredom em patchwork com o nome dela”, conta Ana Paula. “Desde lá, quando estou em casa não desgrudo dela: dorme comigo de conchinha na cama, me espera na porta do box quando tomo chuveiro e até já fui ao banheiro com ela no colo”, conta.

Bethânia frequenta uma escolinha para cães todas as terças e quintas para evitar excesso de solidão. “Levo mochila com ração, fruta, brinquedo, toalha, tudo o que ela precisa, como se fosse criança”, revela Ana Paula.
O casal colocou ar-condicionado na casa. “Bethânia sofre muito com o calor”, comenta Ana Paula. O aniversário da cadela é comemorado com convidados, bolo com carinha de Pug e vela, bexigas e fotos.

Mundo Pug: Ana Paula, Bethânia e a coleção da raça em estampas Arquivo pessoal Nina Rosa Vieira Franco


Ana compra tudo que vê com o tema Pug e segue as páginas de cães da raça, inclusive no Instagram. Se está na rua e encontra alguém com Pug, pede para brincar com o animal. “Uma vez, no Rio de Janeiro, parei uma senhora com três Pugs, abracei e beijei cada um deles e tiramos fotos”, exemplifica. “Assim que eu tiver uma casa, vou querer mais Pugs”, avisa. “A raça é muito carinhosa e dócil, não a troco por nada neste mundo.”

 

 

 

 

Pugmaníacos

Desde quando chegou filhote há 2 anos e meio, a Pug Vida teve papel marcante na recuperação da engenheira civil Vera Regina Nishiwaki e Takashima, que estava com depressão. “Ela passou a ser o meu foco: era um ser pequenino, totalmente dependente, indefeso, um grude que não sabia fazer cocô nem xixi no tapete higiênico”, conta. “Aos poucos, adaptei o apartamento inteiro para que Vida não roesse fios elétricos,móveis e outros objetos.” Disposta a não passar a energia negativa de sua depressão para Vida, Vera começou a trabalhar seus pensamentos e atitudes. Ela é testemunha de que cães captam mesmo as energias negativas. “Quando meu marido, Maurício, assiste a filme com luta, guerra ou discussão, Vida late sem parar”, diz. “Somos obrigados a mudar de canal e, se discutimos por qualquer motivo, ela se esconde embaixo do armário.”

Arquivo de Vera Regina Nishiwaki e Takashima

Há cinco meses, o casal adotou a Pug Miki, que estava com 1 ano e 4 meses. “Ela já tinha tido dois lares, mas as famílias a passaram para diante porque não sabia fazer as necessidades no lugar certo e latia muito para as pessoas”, explica Vera. Com muito amor, paciência e leitura sobre técnicas de adestramento, o excesso de latidos de Miki foi sendo controlado e hoje ela não late mais. O aprendizado de uso do banheiro demorou quatro meses, o mesmo que Vida.
Durante a semana, Vera sai com as duas Pugs para caminhar. “Nos momentos de lazer, enquanto meu marido assiste à TV com Vida, eu costumo ler tendo Miki a meu lado.” O casal também faz programas com os cães, como ir a shoppings e restaurantes petfriendly ou participar de encontros de Pugs. “O curioso é que sempre que estamos com outros Pugs, Vida, que pesa somente 4,3 quilos, é sempre a menorzinha”, diverte-se Vera. Ela conta que Maurício, que não se interessava por cachorro antes de Vida chegar, hoje é também um “pugmaníaco”.

Quer ter um Pug?

Veja se a raça é ideal para você:
• Pug não aprecia solidão. É mais indicado para casas sempre com gente ou em que o cão não é deixado sozinho por muitas horas. Se for deixado sozinho por longos períodos, como o dia inteiro, tenderá a se sentir deprimido. A companhia de outro cão ameniza a solidão prolongada.
• Recomenda-se escovar o Pug uma vez por semana para eliminar os pelos mortos antes que caiam.
• Os poucos latidos do Pug não chegam a incomodar a vizinhança.
• Por causa do focinho achatado, Pugs roncam frequentemente.
• Esta raça não é adequada para longas caminhadas. Aguenta andar pouco e brincadeiras, interações e exercícios leves.
• Calor abafado e úmido não combina com Pug. O focinho curto reduz a eficiência da respiração para impedir o organismo de sobreaquecer.
• Dividir a cama com os donos e dormir próximos a eles é algo que dá muito prazer ao Pug.
• Nas dobrinhas do rosto convém fazer a assepsia no banho e secar muito bem. Não é recomendado passar lenço higiênico ou qualquer outro produto, para não tirar os pelos locais. A retirada dessa proteção assim como deixar umidade pode causar assadura e mau cheiro.
• É preciso ter cuidado com os olhos. Mais expostos que o normal por conta do focinho curto, correm risco de ser arranhados.

Colaboradores Ann Joe de Oliveira Sampaio: Anjos Kennel (www.anjospugs.com.br); Delma Soares: Canil Friends Forever (www.canillfriendsforever.com.br);
Flávio Simões Franco: Canil Artdeco (www.pugs.com.br); Milena Lepre: Abroleto Kennel/Canil Mondpartner (www.abroleto.com.br ou www.mondpartner.com.br) Agradecemos aos entrevistados.

Reportagem e coordenação de imagens: Samia Malas • Revisão de estilo: Marcos Pennacchi • Texto: Marcos Pennacchi e Samia Malas

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