Pastor Alemão, Malinois e Rottweiler: por que eles são “top” para a guarda?

Confira as aptidões e qualidades de cada uma destas raça

Pastor Belga Malinois – Foto: Rodrigo Nienov/Cão: Cyborg de Sire Valle/Canil: CAC Vale da Neblina
Pastor Alemão – Foto: Fátima Compri/Cão: Sonny Von Espirit Kadosch/ Canil: Espirit Kadosch
Rottweiler – Foto: Edimilson Reis/Cão: Champion Timit Thor Brasil/Canil: Timit Thor Brasil

Quando se pensa em ter um cão de guarda, há algumas raças que estão no topo da preferência dos brasileiros: o tradicional e conhecido Pastor Alemão; a “nova” vedete dos adestradores e policiais, que é o Pastor Belga Malinois; e o incomparável Rottweiler. Estas raças têm grande aptidão para a guarda, mas como saber qual a melhor para você e sua família?
“A raça Pastor Alemão é a mais completa que se pode ter, tanto como pet como para guarda. É um cão de caráter extraordinário, com temperamento magnífico, protegendo sua família e sua casa com muita valentia. Ao mesmo tempo, é um cão doce para convívio, especialmente com crianças. É fiel ao extremo, a ponto de dar sua vida para proteger seu dono”, descreve Paulo Compri, criador pelo canil Espirit Kadosch, de São Roque, SP, desde 1989.
Cesar Augusto Beux, do Centro de Adestramento Vale da Neblina, de Farroupilha, RS, cria Pastor Belga Malinois há 12 anos e lembra que a raça é uma das quatro variedades de Pastor Belga, que diferem bastante pelo tipo de pelo (o Groenendael, o Tervuren e o Laekenois). “O Malinois é dotado de pelo curto na cor fulvo encarvoado. Apesar de serem fisicamente o mesmo cão, o Malinois sempre teve destaque como cão de trabalho por ele ter sido ‘selecionado’ pelo Homem ao longo de muitos anos buscando sempre estas características voltadas às funções de pastoreio, guarda e busca. Ou seja, já faz muitos anos que a raça tem seu apreço pela sua versatilidade. O Malinois é um cão que amadurece rapidamente, estando muitas vezes apto ao trabalho em menos tempo que raças similares. Em esportes que exigem cães saudáveis, com explosão física e coragem para confrontar situações de pressão, o Malinois é o cão dominante. Vemos isso em modalidades como o Mondioring e o Ring Francês, além de também ter grande expressividade no IGP”, explica o criador.

Foto: Arquivo pessoal New DogProtection K9
“Não aconselho ter Pastor Alemão, Malinois e Rottweiler para guarda sem
que os cães sejam treinados por um profissional”, diz Ricardo Cardoso, da
New DogProtection K9. Na foto, Ricardo com Malinois e Pastor Alemão


“O Rottweiler é um exímio cão de guarda, na maioria do tempo silencioso. Um cão que, quando late ou dá sinal, quase nunca é em vão”, aponta Rodrigo Estevão Ramos, proprietário do Rancho VR, de Suzano, SP, um dos maiores centros de treinamento de cães de alta performance do mundo. “Sempre alerta, rápido e determinado, o Rottweiler possui um faro único para possíveis problemas. Além disso, o cão de guarda se adapta ao seu ambiente e às pessoas de seu convívio, criando vínculos afetivos. O Rottweiler é um cão muito indicado para a família, e seu convívio é sempre agradável, alegre, deixando sempre o ambiente divertido e seguro”, completa Rogério Mariano Milhan, do canil Timit Thor Brasil, de Três Lagoas, MS.
“Não aconselho ter nenhuma destas raças para guarda (Rottweiler, Malinois e Pastor Alemão) sem que os cães sejam treinados por um profissional. Se o proprietário fizer algo errado, pode tanto ter um cão sem freio quanto estragar um temperamento bom de seu cão. Para se fazer o adestramento para guarda, é preciso ter muita experiência, saber o que está fazendo e ter um figurante com boa leitura do comportamento do cão para saber estimular os drives necessários, saber separar o drive de caça e o de defesa, saber fazer o cão entrar em agressão e mostrar para o cão onde ele vai entrar em cada um desses drives”, alerta Ricardo Cardoso, adestrador da New DogProtection K9, de Mogi das Cruzes, SP, que trabalha com cães de proteção e de detecção de narcóticos e explosivos e é também criador das raças Pastor Belga Malinois e Pastor Holandês.

Foto: Fátima Almeida/Espirit Kadosch/ Cão: Sonny
Foto: Fátima Almeida/Espirit Kadosch/ Cão: Issus
A personalidade confiante e corajosa do Pastor Alemão
faz dele uma presença imponente, mas ao mesmo
tempo amorosa e carinhosa com sua família

PASTOR ALEMÃO

A raça Pastor Alemão desempenha tanto a função de guarda de propriedade como a de proteção de seu dono, aponta Paulo, do canil Espirit Kadosch. “Existem pessoas que adquirem seu Pastor Alemão para acompanhá-los em sua rotina diária, inclusive no transporte terrestre. Para a função específica de proteção pessoal, com certeza existem treinadores excepcionais que farão toda diferença habilitando o cão à defesa pessoal de seu dono”, explica o criador. Ainda segundo Paulo, quando se pensa em adquirir uma raça de cão para a função de guarda, é necessário pensar, antes de tudo, onde esse cão vai exercer essa função. “Na guarda residencial, por exemplo, você não deverá manter junto à sua família um cão excessivamente agressivo. Assim, neste quesito, o Pastor Alemão é um cão equilibrado, fiel, protetor e confiável”, afirma. Porém, Paulo destaca que o convívio familiar é fator importantíssimo para o equilíbrio do cão. “Quanto maior o convívio com a família, mais ele aflora a função de protegê-los. Sua personalidade confiante e corajosa faz dele uma presença imponente, mas ao mesmo tempo amorosa e carinhosa com sua família. Além disso, sua devoção e lealdade são incomparáveis e fazem dele um companheiro leal para toda a vida”, acrescenta.
Para Ricardo Cardoso, da New Dog Protection K9, o Pastor Alemão é um cão muito inteligente e equilibrado, ideal para uma família comum. “Lembrando que temos duas vertentes na raça: o Pastor Alemão linha de trabalho, na qual existe seleção genética mais voltada para a função de guarda e proteção, e o Pastor Alemão de estrutura, mais voltado para exposição de beleza. No temperamento deles há muita diferença, pois os de trabalho possuem drive, são nervosos e mais fortes, exercendo com maior facilidade a função”, descreve. Ainda segundo ele, o Pastor Alemão vence o Pastor Belga Malinois no quesito mordida, pelo fato do tamanho de sua cabeça ser maior, tendo o fuço mais comprido. “Mas mordida é mordida, e todas causarão danos e imobilizarão o invasor. A diferença maior será no treino do cão, como ele vai combater e o quanto ele vai aguentar suportar de pressão em uma luta com o invasor”, detalha Ricardo, que ainda compara: “o Pastor Alemão tem um porte maior que o do Malinois e é bem defensor, mas também perde para o Rottweiler no quesito guarda de propriedades”.

TREINO ADEQUADO
Além da genética, Paulo aponta que o Pastor Alemão exige socialização precoce, treino adequado e um dono confiante para ser um cão de guarda ou cão de proteção pessoal, e dá algumas dicas para que seja feito um simples adestramento para um cão doméstico, com funções simples, que podem ser feitas por um tutor que tenha o mínimo de conhecimento para tal: “Educar um Pastor Alemão é fácil e prazeroso, sendo preciso apenas ser paciente e perseverar em seu objetivo, que seu cão será rapidamente um obediente companheiro em sua vida. Tudo deve começar entre 60 e 90 dias de vida, com treino diário, ensinando coisas básicas como responder ao seu nome, fazer as necessidades numa área específica ou treiná-lo para que regule os seus comportamentos como as mordidas ou a relação com os outros cães ou pessoas. Os primeiros meses de vida também são um bom momento para marcar os limites com a comida e evitar que se torne agressivo com ela. Faça festa enquanto ele come e, às vezes, dê a comida em sua mão, para controlar a ansiedade do cão. Para uma boa resposta nos treinos, pratique com recompensas em forma de alimento, brinquedo, carinhos e palavras positivas. Use10 minutos do dia para exercícios.

Foto: Arquivo canil Espirit Kadosch
O Pastor Alemão exige socialização precoce, treino adequado e um dono
confiante para ser um cão de guarda ou cão de proteção pessoal

ESCOLHA DO FILHOTE
Paulo explica que, antes de tudo, é preciso garantir que o exemplar que se está adquirindo possua uma boa base genética. “Por trás de um bom exemplar, existirá sempre um bom criador, alguém que dedica seu tempo ao aprimoramento genético, faz a correta seleção dos padreadores e tem cuidado com o bem-estar e a saúde de seus cães. Somente assim os cães serão leais, protetores, inteligentes e de fácil treinamento, o que se espera quando se opta por ter um Pastor Alemão em casa. Lembrando que temperamento é fator genético, então pais agressivos passam agressividade e pais covardes passam covardia”, diz, e continua: “certifique-se de que o canil tenha seu afixo associado a uma das duas entidades que podem registrar e manter o controle de criação da raça Pastor Alemão no Brasil: o Clube Brasileiro do Pastor Alemão – cuja documentação é chancelada pela WUSV Alemanha (União Mundial dos Clubes de Pastores Alemães) – ou a Sociedade Brasileira Cães Pastores Alemães, que tem a documentação chancelada pela CBKC/FCI.
”Além de tudo isso, proporcionar um ambiente positivo e saudável para seu Pastor Alemão é fundamental. “Cuidar bem do seu animal com treinamento (educação canina) em casa, carinho, exercícios regulares, alimentação balanceada, treinamento de obediência, socialização, muita brincadeira e um dono confiante nesse manuseio”, finaliza Paulo.

Foto: Arquivo pessoal New DogProtection K9
Treinamento para cães de polícia: na foto, Ricardo realiza treino
para extrair o drive de defesa do cão

PASTOR BELGA MALINOIS

O treinador Ricardo enfatiza que o Malinois é muito versátil e rústico. “São cães com muita energia, que, se não for canalizada para o trabalho, pode dar muitos problemas para quem não tem manejo. Hoje a raça é considerada a mais inteligente, ou seja, são muito bons para aprender coisas boas, mas também coisas ruins. Por isso a importância de se fazer um adestramento com eles. Em termos de agilidade, resistência e vontade de trabalhar, o Malinois ganha com folga das demais raças, por isso é o cão mais usado nas forças policiais e exércitos no mundo inteiro, sendo usado para múltiplas funções”, descreve. Ainda segundo ele, o Malinois é perfeito para proteção pessoal ou policial. Já na guarda de território, ele perde alguns pontos para o Rottweiler. “Primeiro pela intimidação, pois o Malinois é bem menor e não passa o mesmo medo que o Rottweiler, com o seu grande porte e sua fama de cão ‘bravo’. Mas isso não significa que o Malinois não possa defender o seu território”, explica Ricardo.
“Nas provas de seleção da raça, como o Mondioring e o Ring Francês, vemos o Pastor Belga Malinois predominante, seguido pelo Pastor Alemão de linha de trabalho. São cães multifuncionais, que podem ser treinados para diferentes finalidades e executar suas ações de forma eficiente”, atesta Cesar Augusto Beux, do Centro de Adestramento Vale da Neblina. Ainda segundo ele, quando falamos na função guarda, é preciso buscar indivíduos controlados e seguros. “Um indivíduo seguro não terá medo em temporais, não se assustará com fogos de artifício e não redirecionará seu medo e suas frustrações para as pessoas da família. Isso serve para qualquer raça. Para complementar um indivíduo saudável e seguro, sempre há a recomendação de treinamento do cão, para que de fato seja aquele cão que você sempre sonhou e faça uma guarda eficaz a seu patrimônio e a sua família”, ressalta Cesar, ao explicar que, muitas vezes, as pessoas têm uma ideia errada do que é de fato um bom cão de guarda. “Um bom guarda não é aquele que late desesperadamente na grade do pátio da casa, mas sim um cão equilibrado que obedeça a comandos de obediência, que tenha vigor para manter-se alerta a qualquer movimentação suspeita e que, na hora que realmente for necessário, execute sua função sem hesitar. Isso é possível com um Malinois que seja fruto de um cruzamento planejado, com boa linha de sangue, pais que tenham sido testados e aprovados”, enfatiza Cesar, que ainda continua: “independentemente da raça, sempre que buscamos a ação de um cão, devemos treiná-lo para saber identificar as situações e agir de maneira correta. Se o objetivo da pessoa é ter um cão que possa caminhar em vias públicas, levar a lugares e passear de carro, antes de tudo, este cão deve ter controle, obediência e jamais pôr em risco a integridade física de terceiros. Treinamento e segurança são pré-requisitos indispensáveis, pois o condutor do cão é responsável por todas as ações que este fizer”.

Fotos: Arquivo Vale da Neblina
Cão Cyborg perseguindo e atacando figurante no exercício de escolta
(acima.); Cachorra Gringa executado os ataques frontais no Mundial de
Mondioring em Portugal (fotos à abaixo)

TREINO ADEQUADO
“O Pastor Belga Malinois é, geralmente, mais precoce no treinamento, mostrando mais cedo os drives necessários para iniciar. Depois, vêm o Pastor Alemão e o Rottweiler, cuja demonstração é um pouco mais tardia por ser um cão molosso”, explica Ricardo. Para ter um Pastor Belga Malinois top na guarda, Cesar aponta que é preciso, além de escolher um bom criador que tenha capacidade técnica para selecionar um indivíduo mais adequado às suas necessidades, contratar um profissional qualificado para treinar o cão. “Um bom adestrador certamente investiu tempo e dinheiro em busca de conhecimento. Estar em seminários, treinar diferentes cães, participar de provas oficiais em modalidades reconhecidas pela CBKC/FCI são alguns dados a serem avaliados na hora de contratar um profissional”, acrescenta. “É muito importante que o cão saiba conviver socialmente, saber o que pode e o que não pode de forma clara, atender comandos básicos e se comportar adequadamente em situações da casa”, reforça o treinador de Farroupilha.

Foto: Arquivo Vale da Neblina
Pastor Belga Malinois: o primeiro
passo para ter um filhote equilibrado
é a escolha de um canil adequado

ESCOLHA DO FILHOTE
O primeiro passo para ter um filhote de Malinois equilibrado é a escolha de um canil adequado. “Um canil que faça testes de temperamento dos pais através de provas oficiais e reconhecidas por órgãos como a CBKC e a FCI. Adquirir um filhote que seja fruto de pais testados e aprovados já é um grande passo em direção à assertividade na escolha”, atesta Cesar.

Fotos: Arquivo Timit Thor Brasil
Treinador e handler Rodrigo Estevão Ramos, do Rancho VR, realizando treino de ataque com o Rottweiler Serif Timit-Tor:
o cão aguarda a ordem do treinador para realizar o ataque ao figurante, Reginaldo Geraldo da Silva

ROTTWEILER

Das três raças de guarda citadas nesta reportagem, o Rottweiler é o mais intimidador na aparência. “Seu impacto visual é tão forte, que somente sua presença imponente e a cara de poucos amigos, demonstrando seriedade, já são suficientes para inibir situações adversas como roubo, furtos, invasões etc. E sem que ele precise emitir um latido. Além disso, ele se adapta ao seu ambiente e às pessoas de seu convívio, criando vínculos afetivos”, descreve Rogério Mariano Milhan, do canil Timit Thor Brasil.
Para Rodrigo Estevão Ramos, do Rancho VR, que tem 25 anos de experiência com a raça, o Rottweiler é um dos cães mais completo do mundo. “Suas principais e marcantes características são: espírito de luta, fidelidade, funcionalidade, caráter e grande impacto visual. O Rottweiler tem dentro de si algo que, para nós, como treinadores, é de suma importância para um cão de guarda e um divisor de águas entre os cães de trabalho, que é o que chamamos de espírito de luta, que o leva até o final sem medir esforços. Para um cão de guarda, a fidelidade é um assunto muito sério, pois o cão se entrega totalmente sem medir esforços para cumprir até o seu último dia sua função primordial, que é a guarda e proteção ao seu dono. Quando se trata de funcionabilidade, o Rott tem excelentes impulsos e controles, resistência ao combate e confronto, rapidez e inteligência com grande controle mental unidos em uma só raça”, detalha Rodrigo.
“São cães bem equilibrados e muito poderosos, mas também carinhosos com a família. Com estranhos, seu olhar já diz que não está para conversa”, opina o adestrador Ricardo Cardoso. Além disso, ele acrescenta: “no quesito poder de mordida, tudo depende do indivíduo e do treinamento, mas o Rottweiler, pelo formato de sua cabeça, tende a morder mais pesado do que o Pastor Alemão e o Malinois”.

TREINO ADEQUADO
O adestramento profissional é muito indicado para a raça, aponta Rodrigo, para que haja maior controle e entendimento entre cão e proprietário. “Para mim, o BH, ‘básico de adestramento’, é a base do controle ideal para um cão. Não só para Rotts, mas para todos os cães de guarda. Um treino que consiste em comandos simples entre cão e proprietário visando medir controle, impulso e caráter”, afirma Rodrigo. Ainda segundo ele, na relação família e cão, é muito importante que algumas regras e limites sejam seguidos. “É preciso saber até onde o cão pode ir, tendo a parte hierárquica bem definida. Que suas ordens sejam claras e firmes, de tom tranquilo e seguro, que haja sempre recompensa quando seu comportamento for o desejado pelo dono”, completa. Além disso, Rodrigo lembra que um bom Rottweiler, cujo canil realiza o controle genético do plantel, tem como obrigação cumprir suas funções básicas mesmo sem treino. “Quando isso ocorre, toda a sua árvore genealógica é comprovada, mostrando sua aptidão nata para guarda e trabalho”, enfatiza.

Foto: Arquivo Timit Thor Brasil
Pesquise sobre o canil onde pretende adquirir o seu cão, conheça a
genética do filhote e os exames obrigatórios de controle genético

ESCOLHA DO FILHOTE
Quando se trata da escolha de filhotes para guarda, Rogério aponta que alguns requisitos são fatores importantíssimos para o sucesso da sua aquisição: “conhecer o canil onde pretende comprar o seu cão, ter conhecimento da genética do filhote (pais, avós etc.), ter acesso a exames obrigatório de controle genético, que no futuro darão respaldo para você e seu cão; e certificar-se de que o filhote de Rottweiler se encontra em perfeito estado de saúde clínico são alguns pontos principais.

Nossos agradecimentos:
Cesar Augusto Beux, do Centro de Adestramento Vale da Neblina – (54) 99998-6838; Instagram: @cesarbeux/ @grupodetreino_vn/ @valedaneblina
Paulo Compri, do canil Espirit Kadosch – (11) 98444-2299; Instagram: @canilespiritkadoschoficial; Facebook: Canil Espirit Kadosch
Ricardo Cardoso, da New DogProtection K9 – (11) 97556-9730; Instagram: @ricardonewdog; YouTube: ricardonewdog
Rogério Mariano Milhan, do canil Timit Thor Brasil – (67) 9881-8181; Instagram: @timitthorbrasiloficial
Rodrigo Estevão Ramos, do Centro de Treinamento Rancho VR – (11) 99915-9074; Instragram: @RanchoVr – Centro Para Treinamento De Cães

Por Samia Malas



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