Vento Afegão: foco no instinto e bem-estar do Afghan Hound

Sarabi Vento Afegão/ Propr.: Douglas Lacerda e criação de Marcelo Ferraro – Foto: Junia Luisa/ Propr.: Douglas Lacerda

 

Conheça um pouco sobre o canil do criador Marcelo Ferraro da raça Afghan Hound

Filhote Elizabeth, vencendo Best in Show no Kennel Club do Estado do Ceará – Foto: Bruno Santana (@brunosantanafotografia)/ Handler: Dr. Márcio Leal (@marciodleal)

A primeira vez que Marcelo Ferraro viu um Afghan Hound foi no final da década de 1970, quando ainda era um garoto. “Nunca me esqueci do casal dourado que vi desfilando no Jockey Club”, relembra Marcelo, que há 20 anos cria a raça pelo canil Vento Afegão, de São Lourenço da Serra, SP. Em seu plantel, ele foca no desenvolvimento da raça em sua totalidade. “Nos preocupamos em deixar o temperamento da raça aflorar de maneira notória e acentuar essa questão de cão de guarda e caça, o Afghan como ele é na sua essência”, ressalta Marcelo, que lamenta a existência de criadores que têm outro foco na criação e acabam prejudicando a raça. “Há criadores que buscam por uma leveza na estrutura da raça por acreditarem que esse é o padrão das exposições e chegam ao ponto de prejudicar a alimentação do animal para esse fim. Mas a estrutura original do Afghan é densa e pesada”, aponta Marcelo. “Inclusive, alguns cães da raça, até famosos, possuem a ossatura da anca (espinhaço da coluna) aparecendo. É uma magreza forçada. Sou contra isso, pois é uma forma de maus-tratos. Até por ser um cão de grande porte, o Afghan tem que ter ossos firmes e uma boa alimentação, rica em proteínas e cálcio, e até receber uma suplementação. Caso contrário, ele acaba com ossos muito finos e leves, tendo problemas como fraturas constantes”, reforça o criador, que mantém seus cães em um sítio em meio à natureza, com muitos outros animais e pets. “É quase um zoo lá em casa”, brinca Marcelo. Para cuidar da saúde dos cães, há ainda três veterinários à disposição do canil, que fazem a avaliação geral dos filhotes e dos pais, o acompanhamento das gestações, vacinas, vermifugação, observam a genética dos cães e qualquer outra necessidade.

Quem tem interesse em levar um filhote desse canil para casa precisa passar por triagem, para que Marcelo se certifique que tem condições de manter um Afghan. “Gostamos de fazer a entrega do filhote pessoalmente quando é possível. E acompanhamos o pet durante a vida toda”, diz o criador, que entrega os filhotes após 110 dias de vida. “Assim, o cão tem um maior aproveitamento do leite materno. Também é um tempo em que nós avaliamos o filhote, se tem algum problema comportamental e se está bem formado”, finaliza.

Saiba mais:
Instagram: @vento_afegao


Por: Samia Malas


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